Polícia Civil cumpre prisão de três envolvidos em roubo e cárcere privado em Tabaporã

A Polícia Civil prendeu três suspeitos envolvidos em roubo e cárcere privado em uma fazenda de Tabaporã, com vítimas mantidas reféns por 36 horas e cerca de R$ 30 mil roubados.

Polícia Civil cumpre prisão de três envolvidos em roubo e cárcere privado em Tabaporã

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Tabaporã, prendeu três suspeitos de envolvimento em um roubo seguido de cárcere privado ocorrido em dezembro de 2024, em uma fazenda na zona rural do município. A operação, chamada Abigeato, foi deflagrada nesta segunda-feira (3) e obtida no cumprimento de mandados de prisão em Sinop.

Criminosos permaneceram vítimas reféns por 36 horas
O crime aconteceu no dia 28 de dezembro de 2024, quando os suspeitos invadiram uma propriedade rural em Tabaporã. Durante aproximadamente 36 horas, as vítimas foram mantidas reféns, amarradas e trancadas em um cômodo da casa. Os criminosos roubaram dois veículos, um caminhonete Toyota Hilux e um VW Saveiro, além de armas de fogo e outros objetos da residência.

Além dos bens, as vítimas foram obrigadas a realizar transferências bancárias via PIX, totalizando cerca de R$ 30 mil, enviados para contas indicadas pelos infratores.

Investigação leva à prisão dos suspeitos
Após o crime, a Delegacia de Tabaporã iniciou as investigações, que identificaram os autores do roubo e cárcere privado. Durante a apuração, descobriu-se que os criminosos invadiram uma fazenda com a intenção de roubar cerca de 300 cabeças de gado, mas não conseguiram concluir a ação.

Com base nas investigações, a Polícia Civil obteve mandados de prisão preventiva contra os suspeitos, que foram cumpridos nesta segunda-feira (3), em operação coordenada pela delegada Luceni Ferreira Santana, na cidade de Sinop.

Prisão e apreensão de armas
Durante a operação, dois dos suspeitos foram encontrados com armas de fogo, incluindo um revólver e uma pistola. Um dos detidos confessou sua participação no crime e é considerado um dos principais articuladores da ação criminosa.

Após as prisões, os envolvidos foram prorrogados à unidade policial, onde os procedimentos administrativos foram realizados, e posteriormente, foram colocados à disposição da Justiça.

As investigações continuam
A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer completamente os fatos e capturar outros envolvidos no crime.