O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) manifestou “indignação” e “incredulidade” diante de um relatório da Corregedoria da Câmara que pede a suspensão de seu mandato por um período de 30 dias.
“Demonstra-se, mais uma vez, que a perseguição contra a direita não cessa, sobretudo quando tratamos de pautas nobres como a defesa da anistia humanitária e o fim do foro privilegiado”, declarou Van Hattem, em publicação nas redes sociais.
A Corregedoria recomendou punições a Van Hattem e a outros parlamentares que fizeram um motim na Mesa Diretora da Casa no início de agosto, pós-recesso parlamentar, para pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a avançar com a pauta da anistia a condenados pelo 8 de Janeiro.
Além de Van Hattem, Zé Trovão (PL-SP) também teve um pedido para ter seu mandato suspenso por um mês. Já Marcos Pollon (PL-MS), que chegou a sentar na cadeira de Hugo, recebeu recomendação para seu mandato ser suspenso por quatro meses.
O relatório é do corregedor da Casa, deputado Diego Coronel (PSD-BA). Segundo Van Hattem, ainda não houve uma notificação oficial a ele sobre a recomendação da Corregedoria.
“Vou defender cada um dos meus 256.913 eleitores durante as reuniões do Conselho de Ética que tratarão do tema. Estou convicto de que os deputados membros chegarão à única conclusão possível em uma democracia: a rejeição da sugestão e o arquivamento de uma representação tão injusta”, acrescentou o gaúcho.
* Publicado por Henrique Sales Barros