O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se encontrou com executivos das maiores empresas de tecnologia e energia do país em uma cúpula em Pittsburgh nesta terça-feira (15).
O encontro acontece enquanto o governo prepara novas medidas para impulsionar a expansão da inteligência artificial.
Durante uma cúpula sobre energia na Universidade Carnegie Mellon, Trump disse que os EUA lutariam contra a China “de uma forma muito amigável”.
O Energy and Innovation Summit reuniu líderes de empresas como Meta, Microsoft, Alphabet e Exxon Mobil para discutir o posicionamento dos EUA como líder global em inteligência artificial.
O encontro destacou a crescente relação entre tecnologia, energia e geopolítica, à medida que a IA se torna crucial em setores que vão desde salas de reuniões corporativas até defesa.
Trump e o anfitrião da cúpula, o senador americano Dave McCormick, da Pensilvânia, elogiaram cerca de US$ 90 bilhões em investimentos em IA e energia no estado. “Este é um dia realmente triunfante para o povo da Comunidade Britânica e para os Estados Unidos da América; estamos fazendo coisas que ninguém jamais imaginou serem possíveis”, disse o presidente americano.
As grandes empresas de tecnologia estão correndo para garantir eletricidade para os data centers que consomem muita energia e que impulsionam o crescimento da IA.
Nesta terça-feira (15), o Google anunciou um acordo de eletricidade de US$ 3 bilhões e a CoreWeave revelou um projeto de centro de dados de IA de US$ 6 bilhões.
Em meio ao impulso do investimento doméstico, Trump também aproveitou a cúpula para destacar um novo acordo comercial com a Indonésia e sinalizou que mais acordos poderiam ser firmados — inclusive, potencialmente, com a Índia.
O governo americano lançou uma guerra comercial global nos últimos anos, impondo tarifas de pelo menos 10% a muitas nações e taxas ainda maiores a outras, parte de um esforço amplo para reformular o comércio global e superar a China em setores críticos como a IA.