Trump diz que tem vários telefonemas a fazer depois de cúpula com Putin

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que tem várias ligações para fazer depois da cúpula com o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca, nesta sexta-feira (15).

Segundo o líder americano, ele vai ligar para Otan, para o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e outras autoridades relevantes.

“Vou começar a fazer algumas ligações e contar a eles o que aconteceu”, disse Trump aos repórteres após sua conversa com Putin.

Trump disse que ele e Putin não chegaram a um acordo sobre “provavelmente o aspecto mais significativo” da reunião, mas que havia uma boa chance de chegar lá.

“Muitos pontos foram acordados. Restam apenas alguns poucos. Alguns não são tão significativos. Um é provavelmente o mais significativo, mas temos boas chances de chegar lá. Não chegamos lá, mas temos boas chances de chegar lá”, disse Trump a repórteres em Anchorage, Alasca.

Os líderes encerraram a coletiva de imprensa sem responder às perguntas dos repórteres. Essa foi a primeira vez que os dois se encontraram presencialmente desde que Trump voltou à Casa Branca.

Entenda a guerra na Ucrânia

A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.

Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.

A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.

O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.

Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos

.Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.

Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.

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