“Tremembé”: buscas por Richtofen atingem pico desde o ano do julgamento

A estreia da série “Tremembé”, do Prime Video, fez as buscas pelo nome da ex-detenta Suzane von Richtofen, 42, atingirem o pico 2006, ano do julgamento dela após assassinato dos pais, segundo dados do Google Trends.

Suzane foi condenada pelo assassinato dos pais, em 2002, com pena fixada em 39 anos de prisão. No entanto, desde janeiro de 2023, ela cumpre pena em liberdade.

O nome dela mulher voltou a ser foco nos últimos dias após ser retratada pela atriz Marina Ruy Barbosa na produção brasileira.

A produção narra os acontecimentos que Suzane viveu dentro da prisão, onde se relacionou com Sandrão e fez amizade com outra detenta famosa na mídia, Ana Carolina Jatobá.

Conforme mostra o gráfico, as pesquisas pelo nome Suzane começaram a crescer ao redor do Brasil em novembro. “Tremembé” estreou na plataforma de streaming em 31 de outubro deste ano.

"Tremembé": buscas por Richtofen atingem pico desde o ano do julgamento • Google Trends
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Desde 2006, o nome de Suzane von Richtofen nunca tinha sido tão pesquisado.

O pico das pesquisas pelo nome da ex-detenta aconteceram em abril de 2006, quando ela foi solta temporariamente da prisão, um episódio que gerou enorme repercussão nacional. Na época, o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória para ela. A forte reação do público levou o próprio tribunal a reverter a decisão poucos dias depois.

"Tremembé": buscas por Richtofen atingem pico desde o ano do julgamento • Google Trends
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Apesar de Suzane ter nascido em São Paulo, a cidade onde ela mais foi pesquisada foi Rio Grande do Sul, seguida de Distrito Federal, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.

"Tremembé": buscas por Richtofen atingem pico desde o ano do julgamento • Google Trends
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Dentre os termos mais pesquisados, estão: “Andreas Richtofen”, irmão da ex-detenta e “caso Richtofen”.

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O julgamento de Richtofen aconteceu em julho de 2006, que levou a condenação dela de 39 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato de Manfred e Marísia von Richtofen, ocorrido em 31 de outubro de 2002. O júri a considerou culpada por duplo homicídio triplamente qualificado.

O tribunal entendeu que ela foi mentora e coautora do crime, planejando e facilitando a execução feita pelo até então namorado, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian Cravinhos, que também foram condenados — Daniel a 38 anos e 11 meses e Cristian a 38 anos e 6 meses de prisão.

 

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