Os atores Taís Araújo, 46, e Lázaro Ramos, 46, viveram um momento marcante ao receberem, em sua casa no Rio de Janeiro, a ativista moçambicana Graça Machel, viúva de Nelson Mandela.
O encontro foi divulgado nas redes sociais do casal na quarta-feira (13), acompanhado de reflexões sobre a importância da visita e da trajetória de Graça, uma das figuras mais relevantes da luta por justiça social e educação na África.
Graça Machel foi a terceira esposa de Nelson Mandela, com quem se casou em 1998, quatro anos após a morte de sua segunda esposa, Winnie Madikizela-Mandela.
Mas sua história vai muito além dos títulos de primeira-dama: antes disso, ela já havia sido casada com Samora Machel, primeiro presidente de Moçambique, e atuado como Ministra da Educação e Cultura do país, além de ser amplamente reconhecida pela ONU por seu trabalho em prol dos direitos das crianças e da educação em contextos de conflito.
Durante o encontro, o casal compartilhou com entusiasmo e admiração: “Ontem tinha tudo para ser uma terça-feira comum, mas não foi! Tivemos a honra de receber em casa Graça Simbine Machel Mandela, uma das maiores ativistas do mundo pela dignidade, pela educação e pelos direitos das crianças em países em conflito. Chiques, né?”.
Em seguida, Taís e Lázaro detalharam um pouco das conversas e aprendizados proporcionados pela visita: “Conversamos sobre sua trajetória, das barreiras para acessar o ensino básico, à universidade, à luta pela libertação de Moçambique, passando pelo seu trabalho como Ministra da Educação e Cultura, reconhecida pela ONU”.
Os dois também refletiram sobre como, muitas vezes, a história de mulheres com grandes feitos é reduzida ao papel de esposas de figuras históricas.
“Todo esse percurso e prestígio me fizeram pensar sobre como é frequente o apagamento do protagonismo feminino: tentam reduzir sua história ao fato de ter sido primeira-dama de dois países africanos, ao lado de Samora Machel e depois de Nelson Mandela, quando, na verdade, sua vida e luta vão muito além disso”, disseram.
“Obrigada, Graça, por compartilhar sua história, seu tempo e suas vivências e pela capulana linda, tornando nossa terça-feira tudo, menos comum. Já combinamos a volta”, concluíram.