Um acordo bipartidário no Senado foi alcançado para financiar o governo até 30 de janeiro de 2026 e estabelecer uma votação sobre um projeto de lei de Cuidados Acessíveis em dezembro, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto.
A fonte afirmou que há membros suficientes no bancada democrata do Senado para avançar com o plano e encerrar a paralisação do governo, que já dura 40 dias.
Pelo menos oito senadores democratas concordaram em votar a favor do acordo, que foi negociado na noite de domingo entre três ex-governadores (os senadores Jeanne Shaheen, Angus King e Maggie Hassan), o líder da maioria no Senado, John Thune, e a Casa Branca.
O acordo inclui uma reversão das demissões de funcionários federais feitas pelo presidente Donald Trump, além de disposições para evitar tais ações no futuro, segundo a fonte. O acordo também garantiria que os programas de auxílio-alimentação sejam financiados até o ano fiscal de 2026.
A expectativa é que os líderes republicanos da Câmara e do Senado negociem com os democratas sobre esse projeto nas próximas semanas, após a reabertura do governo.
Os democratas também conseguiram um acordo com a Casa Branca para reverter as demissões em massa durante a paralisação, além de obterem proteções para evitar que novas demissões ocorram até o final deste ano fiscal. O acordo também garante que todos os trabalhadores federais sejam pagos pelo período de tempo durante a paralisação.
A expectativa é que o Senado vote sobre o acordo para prorrogar o financiamento do governo entre 22h30 e 23h, no horário de Brasília, de domingo à noite, de acordo com um assessor republicano.