A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, negou que o presidente Donald Trump esteja pedindo a execução de membros do Congresso e defendeu veementemente sua resposta ao vídeo de legisladores democratas que lembraram os membros das forças armadas de que eles podem “recusar ordens ilegais”, argumentando que esses legisladores “devem ser responsabilizados.”
“Esses membros sabiam o que estavam fazendo. Eles estavam se apoiando em seus credenciais, como ex-membros das nossas forças armadas, como veteranos, como ex-membros do aparato de segurança nacional, para sinalizar para as pessoas que servem sob este comandante-em-chefe, Donald Trump, que você pode desafiá-lo e pode trair seu juramento de cargo”, disse Leavitt. “Essa é uma mensagem muito, muito perigosa. E talvez seja passível de punição legal.”
Trump disse mais cedo na quinta-feira (20) que esses membros, a quem chamou de “traidores”, estavam exibindo “COMPORTAMENTO SEDIÇÃO, passível de PENA DE MORTE!” e que “deveriam ser PRESOS E JULGADOS.”
Em uma troca de argumentos com um repórter no palco da coletiva, Leavitt argumentou que os democratas no vídeo estão sugerindo que Trump deu ordens ilegais, o que ela afirmou que “ele não fez.”
“Cada ordem dada a este exército dos Estados Unidos por este comandante-em-chefe e através desta cadeia de comando, por meio do secretário de guerra, é legal, e os tribunais provaram isso. Esta administração tem um recorde incomparável na Suprema Corte, porque estamos seguindo as leis. Nós não desafiamos ordens judiciais”, disse Leavitt.
No entanto, os democratas no vídeo não especificaram quais ordens os membros do serviço receberam, ou poderiam receber, que poderiam ser ilegais. Em vez disso, disseram que “ninguém precisa cumprir ordens que violem a lei ou a nossa Constituição.”