Sebrae impulsiona o futuro verde com foco na bioeconomia amazônica

Enquanto a COP30 coloca a Amazônia no centro das decisões globais sobre o clima, o Sebrae reforça seu compromisso com um novo modelo de desenvolvimento para o país que seja sustentável, competitivo e protagonizado pelos pequenos negócios.

A instituição tem usado sua presença dentro e fora da Cúpula para mostrar que a transição verde só será possível se as micro e pequenas empresas forem capacitadas para integrar esse novo ciclo econômico, especialmente daquelas comunidades que vivem e produzem na floresta.

A bioeconomia amazônica ganha contornos de estratégia nacional e é justamente nessa reorganização dos processos econômicos, que valoriza saberes tradicionais, impulsiona inovação e fortalece cadeias produtivas sustentáveis, que o Sebrae tem concentrado seus esforços.

O diretor-presidente do Sebrae ressalta a importância de “reconhecer que a bioeconomia, a agricultura regenerativa e a economia circular não são tendências de mercado – são condições para a sobrevivência da floresta e das comunidades que vivem dela”.

 

Desenvolvimento sustentável

Com 97% dos empreendimentos brasileiros classificados como micro ou pequenas empresas, esses negócios têm papel central na mudança do modelo produtivo. Na Amazônia, isso é ainda mais evidente, tendo em vista que grande parte das soluções sustentáveis já nasce de empreendedores que trabalham diretamente com a floresta.

Os dois espaços do Sebrae na COP30, na Green Zone e na Zona do Empreendedorismo (En-Zone), têm exemplos reais dessa transformação expondo cosméticos à base de óleos essenciais, gastronomia de ingredientes nativos, biojoias e produtos artesanais de manejo tradicional.

Na En-Zone, fica o stand da Antonia Lima, fundadora da Cria Circular. Ela produz biojoias upcycling – quando há o reaproveitamento de materiais e insumos – e foca em fazer o comprador repensar a forma de consumir e de lidar com os resíduos que são gerados.

“A Cria Circular nasceu com a proposta de sustentabilidade (…), de dar destino para esses resíduos de semijoias que muitas vezes vão para o lixo e causam danos ao meio ambiente. Nós aplicamos a técnica de upcycling e faz esse reaproveitamento de semijoias agregando a ela a bio argila e também aplicando os resíduos da semente do açai”, destaca a empreendedora.

 

Futuro verde

Além das ações na conferência do clima, o Sebrae também tem atuações anteriores e posteriores para garantir que os micro e pequenos empreendedores estejam à frente da economia verde. Além disso, a instituição defende o fortalecimento e o engajamento desses empreendimentos, principalmente os da região Amazônica para a justiça climática.

A instituição também conta com o Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), localizado em Cuiabá (MT). Segundo Décio Lima, a unidade é referência nacional e “a missão do centro é levar conhecimento sustentável e material de apoio a micro e pequenos empresários”.

Ele continuou explicando que “informações que estavam restritas ao universo das grandes companhias, agora estão sendo disseminadas por todo o país”. O centro conta com produção de conteúdos, cursos, trilhas de conhecimento e consultorias.

Além disso, existem capacitações online no âmbito da Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG), que tratam da criação de negócios que causem impacto socioambiental positivo, cursos de ética e integridade para esses negócios, gestão sustentável, boas práticas e compliance.

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