Saiba quais países reconhecerão Estado palestino antes da Assembleia da ONU

Durante a cúpula convocada e presidida pela França e pela Arábia Saudita nesta segunda-feira (22), antes da Assembleia Geral da ONU que ocorre na terça-feira (23), diversos países que anunciaram anteriormente, devem formalizar o reconhecimento do Estado palestino.

Em julho, o presidente francês, Emmanuel Macron, pediu que as nações se juntassem à França no anúncio do reconhecimento de um Estado palestino na Assembleia desta semana.

Estes são os países que devem reconhecer a Palestina na cúpula desta segunda-feira (22):

  • França
  • Bélgica
  • Luxemburgo
  • San Marino
  • Malta

Essas nações se juntarão ao Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal no reconhecimento formal de um Estado palestino.

Embaixador de Israel chama cúpula de “circo”

Israel e os Estados Unidos boicotarão a cúpula, declarou o embaixador israelense na ONU, Danny Danon, descrevendo o evento como um “circo”.

Embora a maioria dos países europeus já reconheça o Estado palestino, tanto a Alemanha quanto a Itália sinalizaram que é improvável que façam tal movimento em breve.

A Alemanha — há muito tempo uma forte apoiadora de Israel devido à sua responsabilidade no Holocausto — tornou-se mais crítica à política israelense, insistindo que o reconhecimento de um Estado palestino deve ocorrer ao final de um processo político para chegar a um acordo sobre uma solução de dois Estados.

O porta-voz do governo alemão também afirmou nesta segunda-feira que não deve haver mais anexações em territórios ocupados por Israel.

A Itália afirmou que o reconhecimento de um Estado palestino pode ser “contraproducente”.

A Rússia ainda acredita que uma solução de dois Estados é a única maneira de resolver o conflito, afirmou o Kremlin nesta segunda-feira.

“Esta continua sendo a nossa abordagem e acreditamos que é a única maneira possível de encontrar uma solução para este conflito extremamente complexo e duradouro, que agora talvez esteja em seu estágio mais agudo e trágico de toda a sua história”, disse o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, a repórteres.

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