Durante sua participação no WW, Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), detalhou que a relação entre Brasil e Estados Unidos pode ganhar um novo contorno a partir das características pessoais dos líderes envolvidos.
Segundo Azevêdo, que teve contato direto com Donald Trump durante sua gestão na OMC, aspectos importantes da personalidade do republicano podem influenciar positivamente as negociações com o Brasil, tais como a volatilidade e a capacidade de identificar e aproveitar oportunidades que surgem no momento, mesmo que não estejam previamente programadas.
Um aspecto crucial destacado na análise do ex-diretor-geral da OMC é a relevância que Trump atribui às relações pessoais. Esta característica pode ser particularmente benéfica para o Brasil, considerando que o presidente Lula (PT) possui reconhecida habilidade em relações interpessoais. “Lula é uma pessoa que tem bom tato, ele sabe lidar com pessoas”, observa Azevêdo.
Mesmo com essas observações, ele ressalta que o resultado das negociações entre os países permanece imprevisível.