O presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Gilberto Waller, confirmou à CNN que o ressarcimento a beneficiários afetados pela fraude na instituição deve continuar até, no mínimo, dia 14 de novembro.
Segundo nota do INSS, esse prazo poderia ser prorrogado caso houvesse necessidade.
Em entrevista ao CNN 360º nesta quinta-feira (21), Waller lembrou que o processo de reembolso começou no dia 14 de maio.
Desde então, mais de 5,3 milhões de brasileiros contestaram descontos no benefício previdenciário, e mais de 1,6 milhão de brasileiros já receberam cerca de R$ 1 bilhão de volta.
“A partir do dia 25 de agosto, começamos o atendimento para pessoas ribeirinhas. Também já fizemos o ofício para pessoas com mais de 80 anos, quilombolas e indígenas”, afirmou. “A ideia é não deixar ninguém para traz.”
O presidente se refere a uma operação da Polícia Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União) feita no final de abril, que trouxe à luz um esquema nacional de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões.
As autoridades estimam que, entre 2019 e 2024, cerca de R$ 6,3 bilhões foram desviados.