A cabo Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, saxofonista da fanfarra do 1º RCG (Regimento de Cavalaria de Guardas), foi encontrada carbonizada após um incêndio no quartel da unidade, na tarde de sexta-feira (5).
Nascida em 17 de novembro de 2000, a militar teve a morte confirmada pelo Exército em nota oficial divulgada pela corporação, que manifestou pesar e destacou sua trajetória marcada por dedicação e profissionalismo.
Embora as circunstâncias do incêndio ainda estejam sob apuração, o soldado Kelvin Barros da Silva, também no mesmo regimento, confessou ter cometido o crime. Após admitir a autoria, ele foi preso e encaminhado ao Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. A corporação informou que adotará os procedimentos para excluí-lo das fileiras.
Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, as equipes enviadas ao local identificaram uma grande quantidade de material combustível, o que favoreceu a propagação das chamas dentro da instalação militar.
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Em nota, o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas afirmou que Maria de Lourdes deixava um legado de “compromisso exemplar” no serviço à fanfarra e expressou condolências aos familiares, amigos e colegas de farda.
O caso segue em atualização e é investigado como feminicídio.