Rodrigo Bacellar (União), presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), foi preso pela PF (Polícia Federal) nesta quarta-feira (3). Ele se tornou alvo da Operação Unha e Carne, que apura a participação de servidores públicos no repasse indevido de dados sigilosos.
Segundo dados da PF, o vazamento teria atrapalhado o andamento da Operação Zargun, responsável por prender, em setembro, o deputado estadual Thiago Raimundo dos Santos Silva (MDB), conhecido como TH Joias.
Bacellar já ocupou o cargo de secretário de Estado no governo do Rio de Janeiro e hoje exerce mandato como deputado estadual. Em 2018, disputou uma vaga na Alerj pelo partido Solidariedade e garantiu a eleição com 26.135 votos.
Em 2021, Bacellar foi nomeado, pelo governador do Rio, Cláudio Castro (PL), para assumir a Secretaria de Estado de Governo do Rio de Janeiro, permanecendo no cargo até 2022, quando voltou às urnas, desta vez pelo PL, sendo novamente eleito com 97.822 votos. Atualmente, ele cumpre seu segundo mandato na Assembleia Legislativa, sendo, em fevereiro deste ano, reconduzido à presidência da Casa com aprovação unânime.
Após ser reeleito, ele discursou que a Alerj “se torna exemplo para o país” com sua reeleição. “Apesar das divergências e dos embates eleitorais, existem pautas que unem todos os espectros políticos”, acrescentou.
Citando prioridades para seu novo mandato, Bacellar falou sobre a questão da dívida do Rio de Janeiro junto à União e a pauta da segurança pública.