O Partido Liberal (PL) está avaliando possíveis candidatos para a disputa ao Senado pelo Rio de Janeiro nas eleições de 2026, tendo o deputado Sóstenes Cavalcante como uma das principais opções em análise. A apuração é de Isabel Mega, ao CNN Novo Dia.
A busca do partido por diversificar opções para a disputa ao Senado ocorre porque os nomes previamente apontados “são nomes tidos como muito indefinidos”, avisa Mega.
O primeiro está relacionado ao governador do Rio, Cláudio Castro, que enfrenta um processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e corre risco de ficar inelegível. O processo já conta com o voto da relatora pela cassação e encontra-se temporariamente paralisado por um pedido de vista, devendo ser retomado no próximo ano.
O segundo fator é a decisão de Flávio Bolsonaro, atual senador pelo Rio, de se lançar como pré-candidato à Presidência da República. Flávio, que anteriormente era considerado um nome forte para a reeleição ao Senado, declarou que sua candidatura presidencial é “irreversível”, conforme destacado pela analista.
Entre os nomes testados pelo PL para a disputa ao Senado estão, além do líder do partido na Câmara dos Deputados Sóstenes Cavalcante, outros parlamentares como Hélio Bolsonaro e Carlos Jordi. Sóstenes teria preferência por continuar como deputado, mas aceitaria a missão partidária caso fosse escolhido para a disputa ao Senado.
“Temos como norte o fato de que é muito importante para a direita ter uma bancada robusta no Senado, ampliar as cadeiras em relação a essa eleição – e vendo nessa eleição uma boa oportunidade disso, já que dessa vez vão ser dois votos para senador”, aponta Isabel Mega.
Estratégia para fortalecer bancada
A movimentação do PL faz parte de uma estratégia mais ampla do partido para ampliar sua representação no Congresso Nacional. Valdemar Costa Neto, presidente do partido, tem como “grande obsessão” conseguir o máximo possível de cadeiras nas duas casas legislativas, visando formar uma maioria parlamentar de direita.
As eleições de 2026 são vistas como uma oportunidade especial para esse objetivo, já que haverá renovação de dois terços do Senado, com os eleitores podendo votar em dois candidatos, não apenas um como ocorreu no último pleito.