PF ouve passageiros para descobrir autoria de ameaça de bomba em avião

A Polícia Federal começou a colher depoimentos de passageiros do voo da Azul, que pousou de forma emergencial em Brasília na noite de quinta-feira (7) após uma ameaça de bomba.

O voo saiu de São Luís (MA) com 170 passageiros e tinha como destino a cidade de Campinas (SP), mas parou na capital federal após um bilhete escrito à mão — uma espécie de carta— ser encontrado no banheiro da aeronave.

A anotação dizia que havia explosivos no compartimento de cargas do avião, o que gerou o plano de ação da companhia aérea.

Ao pousar em Brasília, a Polícia Federal e o Esquadrão Antibombas da Polícia Militar foram acionados. Às 2h45 desta sexta-feira (8), a PF afirmou que após varredura antibombas, foi descartada a presença de qualquer artefato explosivo na aeronave.

Os passageiros e tripulantes foram levados à uma sala de segurança. A investigação agora mira em saber quem fez a ameaça. Com base nos depoimentos, os agentes acreditam que devem chegar à autoria em pouco tempo.

Em nota, a companhia aérea afirmou que o voo “precisou alternar para o aeroporto de Brasília, preventivamente, devido a questões de segurança envolvendo ameaça de artefato a bordo”, e que o pouso aconteceu normalmente, com os clientes e tripulantes desembarcando em segurança.

“A Azul vai garantir todo o suporte necessário após a liberação das autoridades. A Companhia ressalta que medidas como essas são necessárias para garantir a segurança de suas operações, valor primordial para a Azul”, diz o comunicado.

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