Ouro renova recorde com geopolítica e expectativa por corte de juros do Fed

O ouro fechou em alta nesta segunda-feira (15) renovando o maior nível histórico, conforme investidores monitoram tensões geopolíticas e se alinham para decisão de juros do Federal Reserve.

Na Comex, divisão de metais da Nymex (bolsa de Nova York), o ouro com vencimento em dezembro encerrou em alta de 0,88%, a US$ 3.719,00 por onça-troy, em nível inédito de fechamento e depois de renovar maior nível histórico a US$ 3,724,9.

A prata avançou 0,5%, a US$ 43,02 por onça-troy, renovando o maior nível em 14 anos a US$ 43,12 a onça-troy durante a sessão.

O metal precioso subiu pela segunda sessão consecutiva nesta segunda-feira (12), acelerando ganhos no começo da tarde.

Segundo a XTB, prevalece a esperança do mercado de que o Fed cortará juros na quarta-feira (17) e sinalizará múltiplas reduções nos próximos meses. Para o Swissquote, a demanda de bancos centrais e fluxos de saída de rendimentos soberanos contribuem para a manutenção dos recordes do ouro.

Já o Deutsche Bank lembra que há clara deterioração em dados macroeconômicos, temores fiscais e riscos geopolíticos ainda elevados, todos fatores que impulsionaram a valorização do ouro.

O banco alemão estima que o metal precioso superou seu maior nível histórico em termos reais, atingido pela última vez em 1980. O Deutsche pondera que, a partir de agora, os ganhos do ouro podem ser limitados.

No radar geopolítico, um drone russo invadiu o espaço aéreo da Romênia no sábado (13), sendo repreendido pela União Europeia, que ainda trabalha em novas sanções.

Nesta segunda-feira (15), o Ministério do Comércio da China se opôs publicamente aos planos dos EUA de pressionar o G7 a aplicar sanções secundárias sobre o país e sobre a Índia com o “pretexto” de compra do petróleo russo.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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