Belém (PA) reinaugurou oficialmente, nesta quinta-feira (9), o Mercado de São Brás, com a entrega de um polo gastronômico revitalizado, que agora abriga 86 empreendimentos. O espaço reúne cultura, economia criativa e valoriza o turismo local.
O complexo conta com 16 mil m² e faz parte do pacote de investimentos voltado à COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) e recebeu R$ 150 milhões em obras de requalificação para se preparar para o evento internacional, a ser realizado em novembro, na capital paraense.
Conhecido como o “Louvre fora de Paris”, o prédio foi projetado em 1911 pelo arquiteto italiano Filinto Santoro e é um dos marcos da arquitetura da Belle Époque amazônica. A requalificação preservou as características originais do edifício e, segundo o governo do Pará, incorporou infraestrutura moderna, acessível e sustentável.
O que tem no novo Mercado de São Brás?
O polo reúne bares, restaurantes, lojas e serviços, distribuídos em dois pavilhões térreos de 630 m², além de oito lojas no subsolo, com serviços como gráfica, chaveiro e casa de câmbio, e dois mezaninos. O primeiro mezanino abriga 14 lojas, enquanto o segundo conta com quatro restaurantes com acesso a terraços e vista panorâmica.
Na área externa, há 195 permissionários distribuídos entre os setores de alimentação, lanches, hortifrúti, carnes e pescados, garantindo a oferta de produtos à população e o fluxo diário de visitantes.
O complexo também dispõe de estacionamento subterrâneo com capacidade para mais de 200 veículos, sistema de climatização e exaustão, segurança por videomonitoramento e iluminação de última geração, além de espaços de convivência e inclusão.
A entrega do Mercado de São Brás resulta de uma parceria entre o Governo Federal, com financiamento da Itaipu Binacional, o Governo do Pará e a Prefeitura de Belém.