A cúmplice de Jeffrey Epstein, Ghislaine Maxwell, recebeu imunidade limitada para conversar com o vice-procurador-geral Todd Blanche em dois dias de reuniões nesta semana, segundo uma fonte familiarizada com o acordo.
Maxwell cumpre uma sentença de 20 anos de prisão por ajudar Epstein a executar um esquema de vários anos para aliciar e abusar sexualmente de meninas menores de idade. Ela mantém sua inocência e tem um recurso pendente contra sua condenação.
A fonte descreveu o acordo de imunidade limitada como padrão, e disse que, como Maxwell já foi condenada, a única coisa pela qual ela poderia ser acusada seria mentir na entrevista, o que a imunidade proferida não cobre.
Aqui está o que mais você precisa saber:
Detalhes sobre a segunda reunião
O advogado de Maxwell, David Oscar Markus, disse que sua cliente falou novamente com Blanche em Tallahassee, Flórida, na sexta (25), por várias horas. Ele afirmou que Maxwell “respondeu a todas as perguntas feitas a ela”, repetindo uma declaração feita ontem após o primeiro encontro. Segundo ele, Maxwell foi questionada sobre “cerca de 100 pessoas diferentes” e “não escondeu nada”.
Possível indulto
Markus pareceu sugerir que Maxwell está buscando um indulto do presidente Donald Trump. O advogado disse aos jornalistas que ele e sua cliente esperam que o presidente exerça seus poderes de forma “correta e justa”. Mais cedo hoje, Trump disse à CNN que não havia pensado em conceder clemência a Maxwell por sua cooperação, embora tenha enfatizado que está “autorizado a fazer isso” e não descartou a possibilidade.
Nome de Trump nos arquivos de Epstein
O presidente negou novamente na sexta que havia sido comunicado que seu nome foi citado nos arquivos relacionados ao caso Epstein, apesar de reportagens da CNN e outros veículos afirmarem que a procuradora-geral Pam Bondi o informou sobre o assunto em maio. A negação de Trump o coloca em contradição com relatos oferecidos por funcionários da Casa Branca no início desta semana.