Não vamos aceitar ditadura de um Poder sobre o outro, diz Tarcísio

Ao participar de ato da direita na Avenida Paulista neste domingo (7), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cobrou anistia ampla para os envolvidos no 8 de Janeiro e cobrou fim do “abuso” sobre o processo.

“Não vamos aceitar a ditadura de um Poder sobre o outro. É isso que precisamos fazer, defender. Chega do abuso”, disse o governador durante manifestação pelo 7 de Setembro.

O governador afirmou ainda que “novos tempos virão” com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estando solto. Tarcísio frisou que o ex-presidente deve participar das eleições e apontou fragilidades no processo contra Bolsonaro.

Em recado direcionado para o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), o governador de São Paulo cobrou: “Hugo, paute a anistia. Deixe a Casa decidir. Tenho certeza que ele vai fazer isso”.

Tarcísio fez um paralelo com o perdão concedido a políticos de esquerda durante a Ditadura Militar, em 1979. Segundo o chefe do Executivo paulista, sem a medida, o Partido dos Trabalhadores (PT) não existiria.

“A gente está pedindo uma anistia porque sabe que esse processo está maculado, viciado. A anistia, como em 1979, tem que ser ampla, geral e irrestrita”, disse.

Como noticiado pela CNN, a proposta de anistia ampla aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro já conta com o apoio da federação União Brasil/PP, além de Republicanos e PL. No entanto, enfrenta resistência no PSD e provoca divisão interna no MDB.

As manifestações deste domingo ocorrem em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que será retomado nesta terça-feira (9) e deve durar até a sexta-feira (12).

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