Nadadores chineses fizeram mais testes antidoping neste ano do que nadadores de qualquer outro país, disse a Unidade de Integridade Aquática em um relatório.
O relatório mostrou que, desde 1º de janeiro, os nadadores chineses tiveram uma média de 8,8 testes antidoping, em comparação com os dos EUA, que foram testados 4,1 vezes, e os da Grã-Bretanha, que foram testados 2,2 vezes.
Nadadores competindo como neutros – principalmente aqueles com nacionalidade russa – foram testados 8,2 vezes em média.
No total, a Unidade de Integridade Aquática realizou 4.018 testes antidoping em atletas participantes do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, programado para 11 a 22 de julho.
“O relatório ressalta o compromisso inabalável da World Aquatics com a competição justa e os mais altos padrões de integridade no esporte aquático”, afirmou.
A Associação Chinesa de Natação não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
A equipe de natação da China tem enfrentado um escrutínio intensificado desde as revelações, em abril de 2024, de que 23 nadadores testaram positivo para um medicamento cardíaco proibido em 2021, mas foram autorizados a competir nas Olimpíadas de Tóquio naquele ano.
A Agência Mundial Antidoping aceitou as conclusões de uma investigação chinesa de que os resultados foram devido à contaminação da cozinha de um hotel. Uma revisão independente apoiou a condução do caso pela WADA.
Os testes permanecerão em vigor até o final do evento, com 830 amostras a serem coletadas durante 24 dias de competição, de acordo com a Unidade de Integridade Aquática.
Segundo relatório, o velocista chinês de estilo livre Wang Haoyu foi testado 13 vezes, enquanto Qin Haiyang, recordista mundial dos 200 metros peito, foi testado 12 vezes.