O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), manteve, nesta quarta-feira (31), a prisão preventiva de Alan Diego dos Santos Rodrigues, condenado pelo ataque com bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, em dezembro de 2022.
Segundo o ministro, a denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contém “indícios suficientes” da participação direta de Alan no episódio.
“Como indicado pela denúncia, há indícios suficientes que apontam para a participação efetiva do denunciado ALAN DIEGO DOS SANTOS RODRIGUES na inserção de artefato explosivo em caminhão-tanque localizado nas imediações do Aeroporto Internacional de Brasília/DF no dia 24/12/2022”, afirmou o magistrado.
Preso em 26 de junho, no estado de Mato Grosso, Alan Diego teve sua prisão determinada por Moraes em julho deste ano. De acordo com a Lei de Pacote Anticrime, o relator do caso deve revisar a decisão de prisão preventiva a cada 90 dias.
Alan Diego e outros dois acusados já haviam sido condenados a 5 anos e 4 meses de prisão em regime fechado pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal.
Entre os outros condenados no caso, George Washington de Oliveira Sousa seria o responsável pela montagem do explosivo e por entregá-lo a Alan Diego, que assumiu que fez a instalação em um caminhão-tanque.
A investigação aponta que o terceiro acusado e condenado, Wellington Macedo de Souza, deu carona a Alan Diego até o aeroporto.