Israelenses protestaram no Aeroporto Ben Gurion, nos arredores da cidade de Tel Aviv, na quarta-feira (24), antes da partida do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para Nova York para discursar na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Manifestantes, alguns fantasiados, gritavam e carregavam cartazes, pedindo o fim da guerra em Gaza e a libertação dos reféns.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deve discursar na assembleia na sexta-feira (26), durante uma viagem aos Estados Unidos que também inclui um encontro com o presidente americano, Donald Trump.
Israel recebeu ampla condenação por sua conduta militar em Gaza, onde mais de 65 mil palestinos foram mortos, segundo autoridades de saúde locais, e a fome se espalhou.
A frustração internacional com a guerra levou alguns aliados israelenses e americanos a reconhecerem o Estado palestino esta semana.
O apoio à guerra em Israel também vacilou, enquanto 48 reféns, 20 dos quais se acredita estarem vivos, ainda são mantidos pelo grupo palestino Hamas em Gaza.
O grupo reconheceu a morte de alguns de seus líderes militares, mas não divulgou o número de combatentes mortos.
A guerra começou quando o Hamas invadiu Israel em 7 de outubro de 2023, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo 251 reféns, segundo dados israelenses.