A equipe de Larissa Manoela, 24, desmentiu, na manhã desta terça-feira (18), a informação de que a atriz estaria processando os pais, Silvana Taques e Gilberto Elias dos Santos.
O pronunciamento se deu após a coluna de Ancelmo Gois, do jornal o Globo, afirmar que os advogados da artista ingressaram com um recurso de apelação na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, pedindo que fosse reconhecido o direito dela receber indenização por danos morais diante da suposta empresa montada pelo casal, Deckdisc Produções Artísticas Ltda.
Procurada pela CNN, no entanto, a assessoria de imprensa da artista nega que a produtora seja dos pais da atriz.
“Esse título traz uma inverdade e a equipe da artista já entrou em contato com a coluna. Há uma grave informação que não é verdade. A ação foi movida exclusivamente contra a gravadora. E isso é claramente evidenciado dos autos. Pedimos gentilmente aos veículos de imprensa para que não compartilhem uma informação que á verdadeira”, disse a equipe nas redes sociais.

Ainda à CNN, a equipe de Larissa afirmou que “a sentença concedeu à Larissa Manoela o direito de rescindir o contrato com a Deck e a retomada ao acesso às suas plataformas fonográficas digitais – o que ainda não aconteceu”.
“A defesa da artista agora busca os danos morais pela batalha judicial, uma vez que Larissa tentou amigavelmente o rompimento deste vínculo contratual e a gravadora rejeitou”, acrescentou.
Entenda a polêmica entre Larissa Manoela e a Deckdisc
Em janeiro, Manoela abriu um processo contra a gravadora independente Deckdisc, responsável por grandes nomes da indústria musical. O contrato em questão teria sido assinado pelos pais da atriz, quando ela ainda era menor de idade, e os dois eram responsáveis legais pelo gerenciamento da carreira dela.
“Trata-se de uma ação que visa a rescisão de contrato entre a Larissa Manoela e a gravadora Deck, firmado quando esta tinha apenas 11 anos e aditado quando ela tinha 17 tendo, na ocasião, seus pais como representantes/anuentes”, dizia trecho da nota oficial assinada pela advogada Patricia Poetti à CNN na época.
Em outro trecho, a equipe de Manoela também explicou que o contrato contava com uma cláusula vitalícia. “O que é abusivo, além de ser omisso quanto à prestação de contas”, acrescentou.
“Vale destacar que Larissa jamais teve acesso a relatórios financeiros e nunca recebeu valores provenientes deste contrato. Larissa tampouco vem usufruindo dos direitos oriundos das suas plataformas digitais, que hoje ficam totalmente restritas ao contratante, incluindo o acesso a todas essas mídias”, concluiu.
O que disse a Deckdisc
Em contato com a CNN, a gravadora Deckdisc afirmou que não havia nada de vitalício no contrato. “Ele é por obra ou por tempo. Como as obras não foram entregues, ele vinha perdurando”, afirmou.
Além disso, também explicou que o último lançamento da cantora pela empresa, era datado em 20 de maio de 2022, com o álbum intitulado de “Larissa Manoela e Milhão”, e não de 2019.
“A Deckdisc não tem acesso a nenhuma das contas digitais da cantora. As prestações de contas, como determina o contrato, são feitas aos signatários, que tem acesso ao portal para verificação dos valores”, adicionou.
“A Deckdisc reafirma, como já afirmou anteriormente à cantora, sua disposição em rescindir o contrato tão logo as premissas sejam atendidas”, concluiu.