Logo após o fim da COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), em Belém, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, declarou que a prisão de Jair Bolsonaro (PL) representa a atuação legítima e necessária da Justiça brasileira.
Para ela, a medida reforça a integridade institucional e a importância de zelar pela verdade.
“A Justiça está fazendo o seu papel”, disse à imprensa, acrescentando, ainda, que “todos devemos zelar para que a gente não continue com essas formas de prejudicar a saúde pública e o meio ambiente em função de mentiras”.
O destaque de Marina entre os cenários climático e político ocorre enquanto o Brasil encerra, neste sábado, a conferência da ONU (Organização das Nações Unidas), que reuniu cerca de 190 países para fechar acordos voltados às questões do meio ambiente.
Para a ministra, a luta contra a crise climática exige estabilidade institucional e combate à desinformação, já que processos baseados em falsas narrativas prejudicam políticas públicas ambientais, retardam acordos internacionais e minam a confiança entre governos.
Sobre a prisão
A prisão preventiva de Bolsonaro foi determinada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, que apontou risco de fuga do ex-presidente.
Na decisão, Moraes cita um alerta de tentativa de violação de tornozeleira eletrônica por parte de Bolsonaro, às 0h08 deste sábado (22).
O ministro também destacou que uma vigília convocada por apoiadores de Bolsonaro, por meio de seu filho Flávio Bolsonaro (senador pelo PL-RJ), poderia gerar tumulto e facilitar uma possível fuga.