O governo do Japão montou um “comitê de crise” para gerenciar a resposta ao terremoto de magnitude 7,6 e ao alerta de tsunami nesta segunda-feira (8).
“Imediatamente após o terremoto, o governo estabeleceu um escritório de resposta dentro do centro de gerenciamento de crises da primeiro-ministra e convocou uma equipe de emergência composta por funcionários de nível administrativo de ministérios e agências relevantes”, informou Minoru Kihara, secretário-chefe do gabinete do país.
“Estamos fazendo todos os esforços para avaliar os danos e implementar medidas de resposta a desastres de emergência, incluindo operações de resgate e socorro”, adicionou.
A JMA (Agência Meteorológica do Japão, na sigla em inglês) afirmou que as ondas do tsunami podem chegar a até três metros de altura. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico afirmou que locais a 1.000 km do epicentro do tremor podem ser atingidos.
Sanae Takaichi, primeira-ministra do Japão, afirmou que o governo vai coordenar as ações com autoridades locais, com o princípio de “priorizar a vida humana”.
Além disso, ela pediu que a população de certas áreas vá para locais seguros, como terrenos elevados.
“Para aqueles que residem nas áreas costeiras do Pacífico central de Hokkaido, nas áreas costeiras do Pacífico da Prefeitura de Aomori e na Prefeitura de Iwate, onde foi emitido um alerta de tsunami, por favor, evacuem imediatamente para um local seguro, como um terreno elevado ou um edifício de evacuação”, destacou.
Ela solicitou que medidas para prevenir danos fossem “totalmente implementadas” e que a administração federal trabalhe em estreita colaboração com as autoridades locais.
O Japão é conhecido por registrar terremotos severos. O país está localizado no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, uma área de intensa atividade sísmica e vulcânica em ambos os lados do Oceano Pacífico.
O pior terremoto da história recente do Japão foi o de Tohoku, de magnitude 9,1, em 2011, que desencadeou um grande tsunami e um desastre nuclear.