Israel planeja esvaziar cidade de Gaza até 7 de outubro, diz fonte

A aprovação do gabinete de segurança israelense para a expansão da guerra em Gaza incluiria mais de uma fase, de acordo com uma fonte israelense.

O prazo para a primeira fase da operação, que inclui o esvaziamento da cidade de Gaza e a expansão da distribuição de ajuda humanitária, é 7 de outubro, segundo a fonte.

A data marca o segundo aniversário do ataque liderado pelo Hamas que desencadeou a guerra de Israel em Gaza. A data foi escolhida intencionalmente por seu simbolismo, disse a fonte.

Israel expandirá significativamente o esforço de ajuda humanitária no início da primeira fase, de acordo com uma segunda fonte israelense, mas o plano prevê a não distribuição de ajuda humanitária dentro da cidade de Gaza como forma de incentivar a retirada dos palestinos.

O plano geral deve levar até cinco meses, disse uma autoridade israelense à CNN antes da votação do gabinete.

O plano aprovado é um pouco mais restrito do que uma tomada completa de todo o enclave, concentrando-se apenas na cidade e excluindo os campos vizinhos. Mas ainda implica a retirada forçada de quase metade da população do território. O exército israelense já controla 75% de Gaza.

Dúvidas militares

O Chefe do Estado-Maior do Exército israelense, Eyal Zamir, alertou o gabinete de segurança sobre o perigo de agravamento da crise humanitária em Gaza e as implicações internacionais de tal escalada da guerra, segundo a primeira fonte, mas seus alertas foram ignorados.

Zamir também alertou o gabinete de segurança sobre o perigo para os 50 reféns restantes, dos quais se acredita que 20 ainda estejam vivos.

Em vez disso, o Chefe do Estado-Maior apresentou um plano mais limitado, focado no cerco da cidade de Gaza e outras áreas, mas a fonte disse que o gabinete de segurança rejeitou o plano.

Numa suposta referência à proposta de Zamir, o gabinete de Netanyahu disse que um “plano alternativo que tinha sido submetido ao Gabinete de Segurança não conseguiria derrotar o Hamas nem devolver os reféns”.

FONTE

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