As Forças de Defesa de Israel (IDF) emitiram um comunicado informando que, após uma avaliação da situação realizada no sábado (26), foi iniciada uma série de ações com o objetivo de melhorar a resposta humanitária na Faixa de Gaza e refutar o que Israel classifica como falsa alegação de fome deliberada no território palestino.
De acordo com o texto divulgado, lançamentos aéreos de ajuda humanitária serão retomados na noite do sábado no horário local, como parte dos esforços contínuos para permitir e facilitar a entrada de ajuda em Gaza.
O comunicado diz ainda que a operação de lançamento aéreo será conduzida em coordenação com organizações internacionais de ajuda humanitária e com as Forças de Defesa de Israeçl, lideradas pelo COGAT (Coordenação das Atividades Governamentais nos Territórios) e pela Força Aérea Israelense. Os lançamentos incluirão sete paletes de ajuda contendo farinha, açúcar e alimentos enlatados, fornecidos por organizações internacionais.
Israel anunciou, ainda, que ficou decidido que corredores humanitários serão estabelecidos para permitir o deslocamento seguro de comboios da ONU que entregam alimentos e medicamentos à população, e acrescentou que as IDF estão preparadas para implementar pausas humanitárias em áreas densamente povoadas e continuarão operando para desmantelar a infraestrutura terrorista e eliminar terroristas nas áreas de atuação.
Somente nesta semana, mais de 250 caminhões de ajuda foram descarregados, juntando-se a centenas de caminhões que aguardam nos pontos de passagem para serem recolhidos pela ONU e organizações internacionais, destacou o texto oficial, acrescentando, ainda, que aproximadamente 600 caminhões já foram distribuídos pela ONU e por organizações internacionais.
A nota traz também que, conforme decisão do escalão político, as IDF, por meio do COGAT e em coordenação com a Companhia Elétrica de Israel, conectaram a linha de energia de Israel à usina de dessalinização. Espera-se que isso forneça aproximadamente 20.000 metros cúbicos de água por dia — um aumento em relação aos 2.000 metros cúbicos fornecidos até então — para atender cerca de 900.000 residentes da região.
O comunicado das IDF é concluído com uma declaração de que a “fome na Faixa de Gaza é uma campanha falsa promovida pelo Hamas e que a responsabilidade pela distribuição de alimentos à população em Gaza recai sobre a ONU e as organizações internacionais de ajuda”, enfatizando que “essas organizações devem garantir que os suprimentos não cheguem às mãos do grupo.
Israel diz, ainda, que as operações de combate não foram interrompidas.