“Humilhação com Michelle e Laurinha”, diz Flávio sobre decisão de Moraes

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho de Jair Bolsonaro, se manifestou em suas redes sociais acerca da vigilância da área externa da casa do ex-presidente neste sábado (30).

Em publicação no X (antigo Twitter), Flávio chama a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de “ilegal e paranóica [sic]”, e cita invasão de privacidade e humilhação com Michelle, esposa do ex-presidente, e Laura, filha de 14 anos do casal.

“Além de ser escandalosamente parcial para julgar, de antecipar o cumprimento da pena, o que é proibido por lei e pacífico na jurisprudência do próprio STF, Alexandre de Moraes inventou uma nova nova modalidade de regime: o fechado com acompanhantes”, escreve.

“Ele dá mais uma prova de que não tem a menor condição de compor a mais alta corte do Judiciário brasileiro. As sequelas da atuação aloprada de Moraes marcarão o Brasil por muito tempo”.

Expansão do monitoramento

Bolsonaro já está sendo monitorado 24h por dia pela polícia do DF desde a noite da última terça-feira (26), com duas viaturas descaracterizadas e agentes “invisíveis” no condomínio.

A determinação deste sábado também manda que todos os carros que saiam da casa de Bolsonaro sejam revistados. E um relatório diário deve ser feito e enviado ao STF.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes determinando o policiamento na área externa da casa usou informações da Polícia Penal sobre “pontos cegos” dentro da casa, que podem atrapalhar o sinal da tornozeleira eletrônica usada.

A Secretaria de Administração Penitenciária do DF informou que Bolsonaro mora em uma casa com “imóveis contíguos nas duas laterais e nos fundos, o que causa a existência de pontos cegos”.

Assim, a polícia penal diz que “especificamente quanto ao sinal da tornozeleira eletrônica, é de se observar algumas limitações técnicas de funcionamento destacadas pelo CIME [central de controle], que podem causar interrupção, lentidão ou retardo no funcionamento do equipamento, de forma intencional ou não”.

O policiamento dentro da casa de Bolsonaro foi uma sugestão da Polícia Federal. A PGR (Procuradoria-Geral da República) foi contrária à medida.

*Com informações de Elijonas Maia, da CNN, em Brasília

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