O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, nesta sexta-feira (12), que o impacto da retirada da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é “na democracia, e não na economia”.
A fala aconteceu durante jantar do grupo Prerrogativas, em São Paulo.
Segundo apurou a CNN Brasil, o Planalto já esperava a derrubada das sanções desde a conversa telefônica entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 2 de dezembro.
As sanções haviam sido articuladas pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que levou a Washington denúncias contra Moraes. O ministro foi incluído na lista em julho, acusado de autorizar “prisões preventivas arbitrárias” e restringir a liberdade de expressão no Brasil. Viviane Barci de Moraes entrou na lista em setembro.
Lula atuava desde outubro para reverter a medida, afirmando ao governo americano que o Brasil respeita o devido processo legal e que não há perseguições políticas ou jurídicas no país.
Ainda nesta sexta, Moraes disse que com o empenho de Lula e da equipe de ministros “a verdade prevaleceu”.
“Podemos dizer, com satisfação e humildade, que houve uma tripla vitória: do Judiciário brasileiro, que não se rendeu a ameaças e coerções e continuará atuando com imparcialidade; da soberania nacional; e da democracia”, citou.