Há pouca informação dos EUA sobre caminhos para Brasil enfrentar tarifas, diz especialista

O Brasil enfrenta sérias dificuldades para estabelecer canais de comunicação efetivos com os Estados Unidos em relação às questões tarifárias que afetam o comércio entre os dois países. A situação tem se mostrado particularmente desafiadora devido à falta de clareza nas informações fornecidas pelos representantes americanos.

Segundo a avaliação de Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior, durante o programa WW desta quarta-feira (23), há pouca transparência por parte das autoridades americanas, incluindo a própria Embaixada dos Estados Unidos, sobre possíveis caminhos para o Brasil iniciar um diálogo construtivo sobre o tema.

Empresas americanas hesitantes

Um fenômeno notável tem sido observado no cenário atual: empresas americanas que mantêm contato com autoridades brasileiras demonstram dificuldade em convencer suas matrizes nos Estados Unidos a se engajarem com o governo americano. Segundo Barral, existe um receio generalizado dessas companhias de se tornarem alvos de possíveis retaliações.

A situação tem gerado pessimismo quanto a possíveis avanços nas negociações nos próximos dias. Uma das alternativas em consideração é a mediação por meio de senadores, incluindo um evento programado na Câmara de Comércio dos Estados Unidos (US Chamber) com a participação de parlamentares.

A complexidade do cenário é amplificada pela percepção de que a decisão final sobre as tarifas estará nas mãos do presidente Donald Trump, e não se limitará apenas a considerações econômicas ou comerciais. Este fator adiciona uma camada de imprevisibilidade ao processo, tornando o resultado ainda mais incerto.

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