A autoridade marítima da Guiana afirmou, nesta quarta-feira (10), que o superpetroleiro Skipper, que transportava petróleo venezuelano apreendido pelos Estados Unidos, estava hasteando indevidamente a bandeira da Guiana.
“O Departamento de Administração Marítima observou a proliferação e a tendência inaceitável do uso não autorizado da bandeira da Guiana por embarcações que não estão registradas na Guiana”, afirmou em comunicado.
A autoridade, que foi informada pelo governo dos EUA sobre a apreensão do petroleiro, planeja tomar medidas contra o uso não autorizado da bandeira do país, acrescentou.
Mais cedo, autoridades americanas afirmaram à agência de notícias Reuters que a operação foi liderada pela Guarda Costeira dos EUA.
A ação foi tomada em meio a um enorme reforço militar dos EUA no Caribe, incluindo o envio do maior porta-aviões do mundo, caças e dezenas de milhares de soldados.
A Venezuela exportou mais de 900 mil barris de petróleo por dia no mês passado, a terceira maior média mensal do ano até o momento. Mesmo com a crescente pressão sobre o ditador venezuelano Nicolás Maduro, Washington não interferiu no fluxo de petróleo do país.
As exportações de petróleo são a principal fonte de receita da Venezuela.