Grupos israelitas no Brasil repudiaram o ataque a tiros na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália. O atentado, que aconteceu neste domingo (14), deixou pelo menos 12 pessoas mortas e teve como alvo a comunidade judaica, segundo a polícia local.
A Confederação Israelita do Brasil, principal representante da comunidade judaica no país, manifestou “consternação e solidariedade”. “Atacar judeus enquanto celebram sua fé não é apenas um crime contra indivíduos ou contra uma comunidade específica. É um ataque aos valores mais fundamentais da convivência democrática, à liberdade religiosa e ao direito de viver sem medo”, escreveu em nota.
O atentado aconteceu durante o evento de acendimento da primeira vela do Hanukkah. Autoridades vêm tratando o ocorrido como um ataque terrorista.
“Neste momento de dor, nos unimos em luto às vítimas, às suas famílias e a toda a comunidade judaica australiana. Reafirmamos nosso repúdio absoluto ao terrorismo e ao antissemitismo, em todas as suas formas, e reiteramos a urgência de que o mundo reconheça e enfrente essa ameaça sem relativizações ou silêncio”, completou.
Já a Federação Israelita do Estado de São Paulo afirmou que “atacar judeus em momentos de celebração religiosa é uma tentativa direta de impor o medo, de restringir a liberdade de existir e de expressar uma identidade milenar”.
Ambos os grupos pediram que autoridades e a sociedade internacional tenham atenção a ataques antissemitas e fizeram menção aos atentados de 7 de outubro de 2023, quando militantes do Hamas mataram pessoas e sequestraram reféns na fronteira sul de Israel com a Faixa de Gaza.