Greta Thunberg é solta após prisão em protesto pró-Palestina no Reino Unido

A ativista sueca Greta Thunberg foi libertada após ter sido presa, nesta terça-feira (23), em Londres durante um protesto pró-Palestina, informou a polícia.

O grupo britânico Prisoners for Palestine (“Prisioneiros pela Palestina”) afirmou que Thunberg foi presa mais cedo sob a Lei Antiterrorismo por segurar uma placa que dizia “Eu apoio os prisioneiros da Palestine Action. Eu me oponho ao genocídio”.

O governo britânico considera a Palestine Action um grupo terrorista.

A polícia da cidade de Londres informou que Thunberg foi libertada sob fiança até março.

A polícia informou anteriormente que outras duas pessoas foram presas por jogar tinta vermelha em um prédio. Um porta-voz disse que uma mulher de 22 anos compareceu ao local posteriormente e foi presa por exibir um cartaz em apoio a uma organização proibida.

A organização Prisoners for Palestine, que apoia alguns ativistas detidos que entraram em greve de fome, afirmou que o prédio foi alvo do ataque por ser utilizado por uma empresa de seguros que, segundo eles, presta serviços à filial britânica da empresa israelense de defesa Elbit Systems.

A seguradora não respondeu imediatamente ao pedido de comentário.

Thunberg, de 22 anos, ganhou destaque após organizar protestos climáticos semanais em frente ao parlamento sueco em 2018.

No ano passado, ela foi absolvida de uma acusação de perturbação da ordem pública no Reino Unido, pois um juiz decidiu que a polícia não tinha poder para prendê-la, nem a outras pessoas, durante um protesto em Londres no ano anterior.

Ela foi detida juntamente com 478 pessoas e deportada por Israel em outubro, após se juntar a uma frota de embarcações ativistas, a Flotilha Global Sumud, que tentava chegar a Gaza com suprimentos de ajuda humanitária. Israel nega consistentemente as acusações de genocídio.

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