Preso no rastro da investigação do plano golpista, o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, solicitou ao STF (Supremo Tribunal Federal) a visita periódica de um barbeiro.
Em ofício, a corporação militar requeriu a visita quinzenal de um suboficial barbeiro para realizar o corte de cabelo “visando manter a higiene e asseio pessoal”.
Além disso, atesta que o almirante só recebeu até o momento a visita de advogados e médicos.
Segundo apurou a CNN, Garnier está bem de saúde e tem sido visitado por um familiar, que é advogado. O filho do militar não mora em Brasília.
O almirante foi condenado a 24 anos de prisão, em regime inicial fechado.
Segundo o STF, ele foi o único comandante das Forças Armadas a aderir explicitamente ao plano golpista de Jair Bolsonaro (PL).
Provas reunidas na fase de instrução penal mostram que Garnier teria colocado tropas da Marinha à disposição do então presidente.