Flávio erguerá a bandeira dos ideais de Bolsonaro, diz Eduardo sobre 2026

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse, nesta sexta-feira (5), que seu irmão mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), erguerá os ideais de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na disputa à Presidência em 2026.

Meu irmão erguerá a bandeira dos ideais do nosso pai. Ele será o rosto da esperança em meio ao medo; da liberdade em meio à opressão. Representará todos aqueles que se recusam a se ajoelhar diante da tirania”, disse Eduardo no X (antigo Twitter).

Segundo o parlamentar, o povo desejava que Bolsonaro fosse candidato, “mas a tirania que avança sobre nossa nação arrancou essa escolha das mãos da população”.

Eduardo — que vive nos Estados Unidos desde o início do ano — ainda citou que “julgaram” que assim os calariam, os quebrariam e que desistiriam, “mas não entenderam com quem estavam lidando”.

Ele ainda fez um apelo para que todos deixem suas “diferenças para trás” e que “não é hora de disputas menores”. “É hora de proteger aquilo que nenhum povo pode perder. Nenhum interesse pessoal pode se sobrepor ao destino de uma nação”, finalizou.

A candidatura

Flávio Bolsonaro confirmou nesta tarde que foi escolhido por Jair Bolsonaro para se lançar candidato ao Palácio do Planalto. A informação havia sido antecipada pela CNN Brasil.

Nas redes sociais, o parlamentar disse que assume a “missão de dar continuidade” ao projeto da direita com “grande responsabilidade”.

“Eu me coloco diante de Deus e diante do Brasil para cumprir essa missão. E sei que Ele irá à frente, abrindo portas, derrubando muralhas e guiando cada passo dessa jornada”, escreveu.

Como mostrou a CNN Brasil, a escolha de Bolsonaro pelo filho mais velho, enfrenta resistências na direita e até na família do ex-presidente. Aliados da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, por exemplo, rechaçam a sinalização. Além disso, a escolha teria gerado incômodo junto a aliados antigos do político e de dentro do próprio PL.

Crise no clã Bolsonaro

A escolha do ex-presidente por Flávio ocorre em meio a uma disputa dentro do clã Bolsonaro. A origem da crise se deu quando o diretório do PL no Ceará decidiu declarar apoio a uma eventual candidatura de Ciro Gomes (PSDB).

O apoio, no entanto, não agradou a todos os aliados de Bolsonaro. No domingo (30), Michelle Bolsonaro criticou a postura do partido ao apoiar Ciro.

A crise atingiu o seu ápice quando o embate passou a ser entre Michelle e os filhos do marido. As declarações da ex-primeira-dama não agradaram os enteados, que se posicionaram publicamente contra ela.

Após reunião do PL, na última terça (2), o partido suspendeu apoio a Ciro Gomes.


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