Ao lado do presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) declarou que os bancos não têm interesse em taxas de juros elevadas.
O presidente da entidade, Isaac Sidney, participou na manhã desta quinta-feira (18) do II Seminário Nacional sobre Crédito Consignado, realizado na sede da autoridade monetária.
Durante a sua participação no evento, o presidente da Febraban defendeu um ambiente de crédito saudável, de modo a ampliar o acesso às empresas e às pessoas físicas, combinado com segurança para combater as fraudes.
“Não interessa aos bancos termos taxas de juros elevadas, que acabam por comprometer o nível de endividamento das famílias e das empresas e o nível de renda das pessoas, fazendo com o que o risco de crédito seja maior. Portanto, isso não é um ambiente de crédito saudável”, disse Isaac Sidney.
O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC decidiu manter na última quarta-feira (18) a taxa básica de juros em 15%. É o maior patamar desde 2006.
No comunicado, o BC não indicou quando o ciclo de corte de juros será iniciado. Pelo contrário, o Copom reforçou que “os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”.