Exportadores de Café citam “frustração” por ausência em exceção de tarifas

O setor de café não se safou das tarifas de 50% formalizadas contra o Brasil pelos Estados Unidos nesta quarta-feira (30). Apesar da expectativa de taxação, a notícia gerou frustração no segmento.

À CNN, o diretor-geral do CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), Marcos Matos, afirmou que a situação “fica difícil” com as taxas de 50%.

“Nos frustra ver o café de fora da lista de exceções. Seguimos trabalhando do lado de dentro, colaborando com o comitê responsável pela negociação que é liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, buscando que Brasil e EUA comecem uma negociação”, afirmou.

A ordem executiva de Donald Trump, que oficializa as tarifas de 50% aos produtos brasileiros traz uma lista de exceções às taxas. Entre os itens, estão: suco de laranja, aviões e petróleo.

Também foram poupados do tarifaço celulose, carvão, aço e seus subprodutos. Castanhas de origem nacional e outros itens também não sofrerão com a alíquota mais elevada.

Ao todo, cerca de 700 categorias não serão atingidas pela tarifa de 50%. Algumas delas, porém, incluem apenas artigos de aeronaves – exceto as militares -, seus motores, peças e componentes; além de simuladores de voo terrestre e suas peças e componentes do Brasil.

O café é um dos dez principais itens exportados pelo Brasil aos Estados Unidos. Entre janeiro e junho de 2025, as exportações do produto somaram US$ 1,172 bilhão.

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