O diretor Miguel Falabella, 69, falou de suas expectativas sobre o cinema nacional no futuro. O cineasta estreia seu terceiro filme da carreira em 2026, com “Querido Mundo”.
“Eu sempre fiz política através das minhas personagens, eram mulheres à frente de seu tempo”, disse durante a CCXP25.
Em sua carreira, Falabella é responsável por ícones do audiovisual nacional como Copelia, vivida por Arlete Salles em “Toma lá da Cá”, que ele revela ter sofrido resistência da produção para que ela entrasse na série. “Acho que não tem nada como a originalidade para arte.”
Com uma carreira de mais 40 anos na televisão e no teatro, Falabella refletiu estar “pronto” para passar o bastão para os novos artistas do cinema nacional. “Nós temos que lutar pelos nossos produtos, nossos direitos, o que nós artistas brasileiros precisamos”, refletiu o diretor.
Agora, o diretor volta aos cinemas com seu novo filme, “Querido Mundo”. A trama traz a história de uma mulher, vivida por Malu Galli, que está presa em um relacionamento ruim, até que seu marido subitamente explode na noite de ano novo. “É um filme também claustrofóbico, de alguém que está preso com um corpo mas que consegue encontrar o amor dessa forma.”
A produção chega aos cinemas em 2026.
“Barba Ensopada de Sangue”
Ainda no painel da produtora O2 no Palco Thunder, o público vonhecru mais de “Barba ensopada de Sangue”, estrelado por Gabriel Leone é Thainá Duarte. A produção é baseada no livro homônimo de Daniel Galera.
Para viver sua personagem, a atriz revelou ter feito uma imersão em Garopaba, na região Sul. Para isso, ela visitou os locais citados no livro e permitiu que os locais contassem as histórias da região.
Por ter muitos fãs, o diretor Aly Muritiba disse ter se preocupada em fazer um filme que agradasse ao público que leu. “O desafio era condensar a história, mantendo sua essência, para que os espectadores gostem, mas os fãs do autor não fiquem decepcionados”, concluiu.