Entregador baleado por policial penal no RJ segue com bala alojada no pé

O entregador Valério Souza Junior, baleado por um policial penal na noite de sexta-feira (29), será submetido a uma nova avaliação médica em 15 dias. O objetivo é definir se será necessário procedimento cirúrgico para a retirada do projétil que ficou alojado em seu pé.

Segundo familiares, Valério recebeu alta no mesmo dia, está estável e permanece em repouso. Além de atuar como entregador por aplicativo, ele também trabalha como estoquista em uma loja de shopping e precisará se afastar das atividades para recuperação.

No sábado (30), mototaxistas realizaram uma manifestação em frente à residência do autor do disparo. Policiais militares acompanharam a mobilização. No domingo (31), à tarde, o policial penal José Rodrigo da Silva Ferrarini foi preso.

 

A informação foi confirmada à CNN pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, que efetuou a prisão por meio do 32º DP (Taquara), em ação conjunta com a Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Após negociação, Ferrarini se apresentou na Cidade da Polícia, onde o mandado foi cumprido. A Justiça decretou prisão temporária de 30 dias, e as investigações continuam.

O caso ganhou repercussão após o entregador divulgar em suas redes sociais o momento em que foi baleado ao tentar concluir uma entrega no prédio de Ferrarini. Segundo Valério, a discussão teria começado quando ele se recusou a subir até o apartamento para deixar o pedido.

Em nota, o iFood informou que “não tolera qualquer tipo de violência” e destacou que o entregador tem obrigação apenas de “deixar o pedido no primeiro ponto de contato”. A empresa afirmou ainda que oferecerá apoio jurídico e psicológico a Valério.

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