Em jogo com quatro expulsões, Athletic vence a Ferroviária pela Série B
Em partida com quatro expulsões, Athletic venceu, de virada, a Ferroviária por 2 a 1, nesta sexta-feira (18), na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara-SP. David Braga e Ronaldo Tavares marcaram do lado mineiro, em jogo válido pela 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Essa foi a terceira vitória seguida do Athletic na competição. Em um recorte dos últimos cinco jogos, os mineiros venceram quatro e perderam apenas um. Já a Ferrinha, foi derrotada pelo quarto jogo consecutivo.
O resultado coloca o Esquadrão de Aço na 13ª colocação da Série B, com 21 pontos. A Locomotiva, por sua vez, estacionou nos 18 pontos, na 16ª posição. O Athletic volta aos gramados na próxima terça-feira (22), às 21h30 (de Brasília), para encarar o líder Coritiba, enquanto os paulistas enfrentam o Athletico-PR, às 20h.
Os gols
Com início fulminante, a Ferroviária abriu o placar aos 10 minutos do primeiro tempo. O ponta Thayllon foi o autor do gol.
Contudo, no apagar das luzes, aos 50 minutos da etapa inicial, o árbitro assinalou pênalti em entrada de Zé Mário em Wellington Torrão. Ronaldo Tavares bateu bem e empatou o jogo.
No lance da penalidade, o time paulista perdeu o seu zagueiro, que foi expulso. Por isso, na segunda etapa, o Athletic dominou totalmente as ações do jogo. Aos 12 minutos da etapa final, em uma bela jogada, David Braga virou o jogo para a equipe mineira. Após troca de passes, o camisa 10 apareceu livre para empurrar para a rede.
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Construído para a Copa do Mundo de 1950, o estádio Raimundo Sampaio — como era chamado na época — foi inaugurado em 25 de junho daquele ano e pertenceu ao estado de Minas Gerais até 1969. A arena só se tornou oficialmente do América-MG em 1997, porque, entre estes anos, foi de administração privada. O “Horto” também tem identificação interessante com o Atlético-MG, por conta da campanha história da Libertadores. • Mourão Panda / América-MG
Conhecida popularmente como Arena da Baixada, a Ligga Arena é a casa do Athletico-PR desde 1933. Fundado em 21 de dezembro de 1913, o estádio já passou por reformas, a mais recente para a Copa do Mundo de 2014, que ampliou a capacidade para mais de 42 mil lugares. Se antigamente era um temido caldeirão, o estádio conseguiu alinhar a alcunha à modernidade. Atualmente, conta com teto retrátil — único do Brasil, inclusive — e gramado totalmente sintético. • Vítor Silva/Botafogo
O Estádio Dr. Aderbal Ramos da Silva, mais conhecido como Ressacada, foi inaugurado em 15 de novembro de 1983, em Florianópolis. A casa do Avaí tem capacidade para receber 17.800 mil pessoas, podendo ser ampliada para 19.000 mil – o suficiente para acomodar os mais de 14 mil sócios-torcedores do clube, sendo um dos maiores programas de associados da Série B. Ao longo das últimas décadas, foi considerado um dos estádios mais difíceis de serem conquistados pelos clubes da Série A.
“Nos últimos anos trabalhamos de forma intensa para melhorar as instalações e os serviços oferecidos na Ressacada aos nossos torcedores. Investimos em melhorias, como a criação da Praça da Raça, na troca do gramado, no acesso com reconhecimento facial, na modernização dos bares e também com o lançamento do nosso aplicativo Avaí ID. Queremos oferecer uma experiência completa a quem vem à casa do Leão. Sabemos que temos a maior e mais apaixonada torcida do estado e isso é que faz toda a diferença”, afirma Júlio César Heerdt, presidente do Avaí. • Divulgação/Avaí
A casa do Botafogo-SP tem capacidade de até 15 mil lugares e conta com 13 camarotes, 34 suítes de hotel, 2 Lounges VIP, bares e restaurantes. O antigo estádio Santa Cruz ganhou a modernidade de uma área de entretenimento, especialmente para os amantes do Rock.
“A Arena Nicnet é hoje o estádio mais completo do interior de São Paulo. Não à toa ela se tornou um espaço de entretenimento em Ribeirão Preto, que atrai o público mesmo quando não está tendo um jogo ou show”, comenta Adalberto Baptista, Presidente do Conselho de Administração da Botafogo Futebol SA. • Divulgação/ Novorizontino
Fundado no dia 20 de novembro de 1932, o estádio Major Antônio Couto Pereira era originalmente chamado de Belfort Duarte e recebeu o novo nome no ano de 1977, em homenagem ao antigo presidente do Coritiba que havia falecido no ano anterior. O Alto da Glória é um dos estádios mais imponentes desta Série B, palco de lindas festas da torcida do Coxa. • Divulgação/Coritiba
A Arena Pantanal foi um dos 12 estádios a receber jogos da Copa do Mundo de 2014. São 42.968 lugares disponíveis, além dos 97 camarotes. Desde sua inauguração, o Cuiabá comanda todos os seus duelos no local. A curiosidade fica por conta do primeiro estádio-escola do Brasil. A Escola Estadual Governador José Fragelli tem cerca de 400 alunos.
“Para que o Cuiabá tenha uma boa preparação, é preciso que o gramado também seja bom. Faz parte de nossa estrutura pensar no bem-estar dos atletas. A qualidade do gramado é fundamental para trazer bons resultados”, diz Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá. • Cesar Greco/Palmeiras
A Arena da Amazônia é mais uma da leva da Copa do Mundo de 2014 e conta com a maior capacidade da Série B: 44.300 torcedores. A Arena teve sua arquitetura inspirada na floresta amazônica que rodeia a cidade de Manaus. • Matheus Lima/Vasco da Gama
O Athletic, de Minas Gerais, manda seus jogos no menor estádio da competição, com capacidade para pouco mais de seis mil torcedores. As obras já começaram para aumentar as possibilidades ainda durante a disputa da Série B. • Arena Sicredi, casa do Athletic Club.
O Estádio Antônio Accioly, também conhecido como Castelo do Dragão, comporta 12.500 espectadores, mas poderia nem estar de pé. No início do século XXI, o local foi abandonado pelo clube devido a más administrações e chegou ser cogitado a demolição para a construção de um shopping center. Porém, em 2005, torcedores se uniram para a reconstrução do local, que segue como a casa do Atlético Goianiense. • Foto: Divulgação/ Corinthians X
O nome do estádio é uma homenagem a Vitorino Condá, um dos principais líderes indígenas de Santa Catarina. Com capacidade total de 20.089 pessoas, a Arena Condá já viu inúmeras partidas importantes e foi símbolo de comoção durante os dias que sucederam a comoção da Chapecoense em 2016. • Foto: Chapecoense/Divulgação
O Estádio Rei Pelé, contou com a presença do maior de todos os tempos na inauguração, em 1968, quando ainda jogava pelo Santos. O local tem capacidade para 20.800 torcedores e é casa de CRB e CSA, rivais históricos de Alagoas. Apesar de ter sido modernizado ao longo dos anos, o local ainda preserva parte da sua estrutura original, sendo um verdadeiro símbolo da memória esportiva alagoana. • Divulgação/SELAJ
O Estádio Heriberto Hülse, localizado em Criciúma, é um dos mais tradicionais do sul do Brasil. Inaugurado em 1955, ele conta com capacidade para 19.225 torcedores. Em 2024, foi palco de diversos duelos da Série A, mas o Tigre acabou sendo rebaixado para a segunda divisão após campanha ruim. • Foto: Divulgação/ Criciúma X
O Estádio Municipal Olivério Bazzani Filho, conhecido como “Fonte Luminosa”, está localizado em Araraquara, interior de São Paulo. O apelido surgiu por conta de uma fonte instalada nas proximidades, que se tornou um símbolo da cidade. Tem capacidade para cerca de 20 mil torcedores. Até 2023, o local levava o nome do ex-governador Doutor Adhemar de Barros. • Divulgação / Ferroviária
Apelidado de Serrinha, a casa do Goiás foi inaugurada em 8 de fevereiro de 1995, em Goiânia (Goiás). O terreno originalmente pertencia à Prefeitura, e foi adquirido pelo clube na década de 1960, passando a integrar a sede administrativa do Goiás, centros de treinamento e concentração. Desde sua inauguração, a Serrinha já passou por algumas reformas e tem capacidade para receber cerca de 14 mil pessoas. • Divulgação/Goiás
O Estádio Jorge Ismael de Biasi, popularmente chamado de Jorjão, fica localizado na cidade de Novo Horizonte, interior de São Paulo. O nome foi dado em homenagem ao homem que financiou a obra com seus próprios recursos. Foi inaugurado em 22 de março de 1987 e tem capacidade para 16 mil torcedores. • Foto: Divulgação/ Novorizontino
O Estádio Germano Kruger fica em Ponta Grossa, no estado do Paraná, e tem capacidade para pouco mais de 10 mil lugares. Foi inaugurado em 12 de outubro de 1941 e recebeu este nome por conta do engenheiro responsável por sua construção e presidente do Operário, o alemão Germano Kruger. • Foto: Divulgação/Operário-PR
O Raulino de Oliveira começou a ser construído no final da década de 1940 e ganhou o nome do idealizador do projeto. Sua inauguração ocorreu em 15 de abril de 1951 e passou por sua mais importante reforma em 2004, no centenário da cidade de Volta Redonda (Rio de Janeiro). Foi o primeiro em todo Brasil a abrigar um complexo esportivo gratuito para a população, ganhando o apelido de “Estádio da Cidadania”. • Reprodução/Instagam/Volta Redonda
Conhecido como OBA, a casa do Vila Nova fica na cidade de Goiânia-GO e recebe o nome devido ao ex-jogador e dirigente do clube, um dos principais responsáveis por sua profissionalização. Teve sua inauguração no dia 26 de outubro de 1976 e, 40 anos depois, passou por um importante processo de reformulação que modernizou o espaço e ampliou a capacidade para 20 mil lugares. • Divulgação/Vila Nova
O Estádio Evandro Almeida está localizado em Belém (Pará) e pertence ao Remo. Foi inaugurado pela primeira vez em 15 de agosto de 1917 e passou por alguns momentos difíceis em sua história recente. Devido a deterioração do estádio com o passar do tempo e a falta de recursos financeiros, o Remo mandou seus jogos fora do Baenão de 2014 até 2019. Essa realidade só mudou devido ao projeto da torcida “O Retorno do Rei ao Baenão”, que impulsionou lentamente a realização das mudanças necessárias. Hoje, pode receber até 14 mil pessoas. • Reprodução Instagram
O Leônidas Sodré de Castro também fica na cidade de Belém-PA e pertence ao Paysandu desde 1918, quatro anos depois da sua inauguração oficial. Conhecido também como “Vovô da Cidade”, o estádio guarda o recorde de gol mais rápido do mundo, feito pelo camisa 9 da equipe, Vital Filho, aos 4 segundos de uma partida, em 1997. Está inteiramente reformado e tem capacidade para receber aproximadamente 16 mil torcedores. • Divulgação/Paysandu
Final caótico
No restante da partida o Esquadrão de Aço seguiu pressionando e esteve perto do terceiro gol. Carlão, artilheiro e centroavante da Ferroviária ainda foi expulso por segundo cartão amarelo. Na reclamação do lance, Ricardinho empurrou o árbitro também recebeu o cartão vermelho. Depois, Anderson Ribeiro foi ao VAR para expulsar Wesley Pomba e mais um membro da comissão técnica da equipe paulista.
Ao todo, foram cinco cartões vermelhos: quatro jogadores e um assistente. Logo após a última expulsão, o juiz apitou o final do jogo.
