Pelo menos 34 pessoas foram mortas buscando ajuda em Gaza nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde palestino, ligado ao Hamas.
Mais de 644 pessoas também ficaram feridas tentando receber ajuda humanitária no mesmo período, informou o Ministério da Saúde.
O ministério não deu mais detalhes sobre onde ou como as pessoas foram mortas ou feridas. A TV Al-Aqsa, afiliada ao Hamas, informou que 22 pessoas foram mortas esperando por ajuda no norte da Faixa de Gaza na terça-feira (22).
O escritório de direitos humanos das Nações Unidas afirmou que pelo menos 1.054 palestinos foram “mortos pelos militares israelenses em Gaza enquanto tentavam obter alimentos” entre 27 de maio e 21 de julho.
Em 27 de maio, a controversa GHF (Fundação Humanitária de Gaza), apoiada por Israel e pelos EUA, começou a operar no território. A fundação não opera no norte de Gaza, portanto, as 22 mortes relatadas pela TV Al-Aqsa não teriam ocorrido perto de um de seus locais.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, ligado ao Hamas, pelo menos 59.219 pessoas morreram e 143.045 ficaram feridas na Faixa desde 7 de outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel e o país iniciou a guerra contra o grupo militante.
A CNN não conseguiu verificar esses números de forma independente.
Quando solicitadas a comentar, as IDF (Forças de Defesa de Israel) afirmaram estar “operando para desmantelar as capacidades militares do Hamas”.
“Em nítido contraste com os ataques intencionais do Hamas contra homens, mulheres e crianças israelenses, as IDF seguem o direito internacional e tomam precauções viáveis para mitigar os danos civis”, disseram os militares.