O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou seu perfil no X (antigo Twitter) para criticar o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), na última segunda-feira (21), após ter suas contas bloqueadas. O parlamentar denominou a decisão do ministro como “arbitrária e criminosa”.
Moraes determinou o bloqueio de todos os bens móveis e imóveis do deputado, assim como as contas bancárias e a chave Pix.
“Esse bloqueio não me surpreende. É só mais uma decisão arbitrária e criminosa do ditador Alexandre de Moraes, que tenta me proibir de todos os modos de denunciar os seus crimes e suas violações de direitos fundamentais à comunidade internacional”, afirmou Eduardo.
Esse bloqueio não me surpreende. É só mais uma decisão arbitrária e criminosa do ditador Alexandre de Moraes, que tenta me proibir de todos os modos de denunciar os seus crimes e suas violações de direitos fundamentais à comunidade internacional.
Moraes age em interesse… pic.twitter.com/Dk3FMtUyJp
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) July 21, 2025
Para o deputado, Moraes age em “interesse próprio” e “para tentar se blindar”.
“E se ele pensa que isso irá me fazer parar, deixo claro: não me intimidarei e não me calarei. Eu me preparei para este momento. Esta é só mais uma demonstração de abuso de poder e confirma tudo o que tenho denunciado em Washington e para autoridades de todo o mundo”, acrescentou.
O parlamentar voltou a dizer que seu objetivo é que o ministro seja punido e que espera seu impeachment.
“Só irei descansar quando Alexandre Moraes for punido. Só irei sossegar quando o seu impeachment for aprovado pelo Senado, porque essa é a única solução para o Brasil.”
Eduardo é alvo de um inquérito na Suprema Corte que investiga sua suposta atuação nos Estados Unidos contra o Judiciário brasileiro.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atualmente mora nos EUA e chegou a se licenciar por 122 dias de seu mandato. O prazo da licença terminou no último domingo (20).
Durante participação no podcast “Inteligência Ltda” na segunda-feira, ao lado do jornalista Paulo Figueiredo, Eduardo chegou a relatar que participou de reuniões com autoridades do governo americano para discutir a aplicação de tarifas ao Brasil. As conversas teriam acontecido antes de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma sobretaxa de 50% sobre produtos importados do Brasil.
*Sob supervisão de Renata Souza
**Com informações de Estadão Conteúdo