Doenças respiratórias em crianças: quando ir ao médico? Dr. Kalil responde

As doenças respiratórias em crianças representam uma das principais causas de internação infantil no Brasil, especialmente em grandes centros urbanos onde a poluição e as mudanças bruscas de temperatura são fatores agravantes.

Durante o CNN Sinais Vitais, Antonio Carlos Pastorino, imunologista e chefe da Unidade de Alergia e Imunologia do Instituto da Criança e do Adolescente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP), afirmou que é comum e até esperado que crianças, principalmente aquelas que frequentam creches e escolas, apresentem episódios frequentes de infecções virais das vias aéreas superiores (IVAs).

Segundo o imunologista, em média, podem ocorrer até 10 episódios por ano sem que isso represente necessariamente um problema de saúde mais sério.

Sintomas comuns x sinais de alerta

Algumas manifestações são consideradas dentro da normalidade no desenvolvimento infantil. Entre elas, estão uma ou duas otites nos primeiros anos de vida, até três episódios de amigdalite, e casos ocasionais de sinusite – embora esta última seja frequentemente diagnosticada de forma equivocada.

No entanto, existem sinais que merecem atenção especial e podem indicar a necessidade de investigação mais aprofundada. Entre os fatores de risco que exigem avaliação médica detalhada estão: infecções que necessitam de antibiótico endovenoso, pneumonias que requerem drenagem, sinusites graves e histórico familiar de imunodeficiência ou óbitos infantis precoces.

A partir da década de 1980, foram estabelecidos critérios específicos para identificar casos que podem indicar problemas imunológicos mais sérios. Nesses casos, é fundamental buscar atendimento médico especializado para uma avaliação adequada do quadro de saúde da criança.

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