Danielle, do NewJeans, teve o contrato encerrado pela empresa do grupo

Após meses de brigas judiciais das integrantes do NewJeans contra a empresa responsável pelo grupo, a Ador, que faz parte do conglomerado da Hybe, foi anunciado na madrugada desta segunda-feira (29) o fim do contrato exclusivo da integrante Danielle com a entidade.

Com isso, os fãs se preocuparam como ficariam as outras cantoras. Horas após o anúncio, a Ador comunicou que estava em conversas para decidir o futuro de Minji, que segue sob exclusividade.

Em nota, a Ador publicou: “No caso de Danielle, determinamos que seria difícil continuar juntos como integrante do NewJeans e artista da Ador e, hoje, notificamos a rescisão de seu contrato exclusivo.”

Em seguida, esclarece que a empresa irá processar a cantora: “Além disso, planejamos buscar responsabilização legal contra um membro da família de Danielle e a ex-CEO Min Heejin, que têm responsabilidade significativa por desencadear esta disputa e pela saída e retorno atrasado do NewJeans.”

“Planejamos protocolar hoje a ação por indenização por danos e multa contratual. Embora seja difícil fornecer uma explicação definitiva, uma vez que os processos legais estão em andamento, os contratos exclusivos possuem elementos de obrigatoriedade mútua“, acrescenta na nota.

A Ador ainda explica o que levou o fim do contrato exclusivo da artista em específico: “No caso de Danielle, ela cometeu atos que violaram o contrato exclusivo. Por exemplo, a assinatura de outros contratos, o envolvimento em atividades de entretenimento de forma independente ou atos que prejudiquem a honra e a reputação do grupo NewJeans constituem violações do contrato exclusivo. A Ador solicitou a correção dessas questões, mas, como nenhuma retificação foi feita dentro do prazo estabelecido, notificamos a rescisão do contrato.”

Fãs alegam que o fim da exclusividade foi assinada pela empresa quando Danielle participou de um evento voluntário em prol do meio ambiente, o que era retido contratualmente, como diz a nota.

Relembre o caso

Em novembro de 2024, as integrantes do NewJeans abriram uma live e expuseram para seus fãs as situações desfavoráveis que viviam na empresa. Ainda no mesmo mês, fizeram uma coletiva de imprensa de emergência, declarando o fim das atividades das integrantes pela empresa e alegando que os problemas que tinham solicitado correção à agência não teriam sido solucionados.

Entre os pedidos, exigiram a reintegração da ex-CEO da Ador, Min Hee Jin, que foi destituída do cargo em agosto de 2024 após um conflito com a Hybe, empresa matriz.

Em fevereiro deste ano, as integrantes abriram contas pessoais no Instagram (o que é proibido mediante contrato) e anunciaram um novo nome para o grupo: NJZ, prontas para iniciarem suas atividades independentemente. Em março, o grupo inicial teve uma pausa em decorrência de uma decisão judicial, após a denúncia de assédio moral e exigência de quebra de contrato por parte das integrantes.

Sete meses depois, em outubro, a Justiça sul-coreana decidiu pela não aceitação das alegações do quinteto sobre a denúncia de assédio moral em local de trabalho, contra um gerente da empresa que teria feito comentários ofensivos a uma das integrantes, Hanni.

“Com base apenas nas provas apresentadas, é difícil concluir que Hanni ouviu comentários de um gerente da Illit, como ‘ignore-a’, que configurassem uma violação de seus direitos de personalidade”, disse o tribunal.

Com isso, a decisão prevê que a Ador não violou o contrato de exclusividade pela demissão de Min Hee Jin como CEO. Como não houve quebra do contrato, o NewJeans segue vinculado à empresa até 31 de julho de 2029.

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