O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, destacou à CNN nesta quinta-feira (28) que as operações contra o crime organizado deflagradas mirando o uso de postos de combustíveis e fundos de investimentos são as maiores da história em termos de volume.
A PF aponta, por exemplo, que o PCC (Primeiro Comando da Capital), injetou R$ 1 bilhão em 46 postos em Curitiba e região metropolitana para lavar dinheiro e dar aparência de legalidade.
“É a maior operação contra o crime organizado em termos de volume. São três operações: a de SP, a Carbono Oculto, a Quasar e a Tank [da PF]. Elas [organizações criminosas] atacam mais de R$ 70 bilhões. Mas ela é principalmente importante por causa da cooperação da Receita Federal, o MPSP e a PF. Essa cooperação que deu esse resultado tão importante”, declarou.
Nesta quinta-feira, três operações estão sendo realizadas, duas pela Polícia Federal e uma pelo Ministério Público de São Paulo. A Receita está apoiando as duas ações em oito estados brasileiros.