Ao comentar sobre a pauta de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), afirmou que não cabe perdão para crimes contra o estado.
“Alguém que pede anistia antes de ser condenado é a confissão do que tá sendo apontado. Então, deixa o Supremo trabalhar. A nossa legislação é clara: crime contra o estado não cabe nem anistia e nem indulto”, disse o ministro.
A declaração foi feita durante manifestação da esquerda na capital paulista pelo 7 de Setembro.
Em uma rede social, Marinho exaltou os atos da esquerda realizados no país neste domingo. O ministro disse que “o Brasil está nas ruas” mostrando sua soberania.
Em São Paulo, o Marinho estava acompanhado do ex-ministro José Dirceu. O deputado Federal Guilherme Boulos (PSOL) também participou das manifestações.
Atos da esquerda na capital paulista
Neste domingo (7), a esquerda organizou atos em São Paulo com concentrações na Praça da República e na Praça da Sé.
As lideranças presentes denunciaram medidas recentes do governo dos Estados Unidos — sob Donald Trump — como sanções de visto e tarifas comerciais, que, segundo os organizadores, têm relação com o julgamento de Bolsonaro.
Um núcleo do ato “Grito dos Excluídos”, reunido na Praça da Sé – trouxe como foco a população em situação de rua. Os manifestantes distribuíram café da manhã e denunciaram a fome, a violência policial, o racismo estrutural e as desigualdades econômicas.
O evento foi marcado por faixas e cartazes com mensagens como “Todas as formas de vida importam, mas quem se importa?” e “Liberdade religiosa”.