Como o climatério e a menopausa impactam o olfato, sono e bem-estar

Um estudo desenvolvido recentemente pelo Centro de Pesquisa da Mulher, do Grupo Boticário, apresentou os impactos hormonais da menopausa e do climatério na percepção olfativa, no sono e na qualidade de vida das mulheres.

Os resultados iniciais da pesquisa – considerada pioneira no mundo a investigar tais relações – indicam que mulheres em menopausa tendem a perceber menor intensidade e durabilidade das fragrâncias.

O estudo clínico dividiu 102 participantes em três grupos etários e revelou que mulheres na faixa dos 50 a 69 anos, em menopausa ou climatério, apresentaram uma percepção significativamente menor da intensidade, durabilidade e aromas, em comparação com as mais jovens.

Estudos complementares reforçam ainda que a desregulação de neurotransmissores como serotonina, GABA (neurotransmissor inibitório que ajuda a regular a atividade cerebral, promovendo relaxamento e calma) e dopamina — comum nesse período — altera a capacidade do cérebro de regular o humor e a ansiedade, comprometendo também a arquitetura do sono.

Essa fragmentação do sono e distúrbios como insônia se tornam recorrentes, intensificando sintomas de fadiga, irritabilidade e até afastamento social. O olfato, que pode ser igualmente afetado por essas mudanças, passa a desempenhar um papel ainda mais importante na percepção do ambiente e no bem-estar geral.

Menopausa, sono e bem-estar

A relação entre menopausa, sono e bem-estar é complexa e multifacetada. A perda da qualidade do sono — relatada por 46% das mulheres no climatério, segundo dados de pesquisa.

A redução das fases de sono profundo, cruciais para a restauração física e mental, compromete a capacidade do corpo de se recuperar, exacerbando a fadiga (citada por 45% das respondentes) e a perda de energia.

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