CNJ dá prazo de 48 horas para Judiciário do Rio explicar megaoperação

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) deu um prazo de 48 horas para que magistrados e tribunais do Rio de Janeiro prestem informações, inclusive sobre possíveis omissões, sobre a megaoperação na capital carioca, que registrou mais de 100 mortos.

Deverão prestar informações os seguintes requeridos:

  • Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro – TJ/RJ e respectiva Corregedoria-Geral de Justiça;
  • Tribunal Regional Federal da 2ª Região – TRF2 e respectiva Corregedoria Regional de Justiça;
  • Vara de Execuções Penais do TJ/RJ;
  • os Juízes de Direito do TJ/RJ, Drs. Marcel Laguna Duque Estrada e Rafael Estrela Nóbrega.

“Tais providências visam identificar eventuais falhas estruturais e promover as correções necessárias para o restabelecimento da normalidade institucional”, diz o despacho do CNJ assinado  pelo corregedor nacional de Justiça, Mauro Campbell.

O procedimento tramitará sob sigilo. No despacho, o CNJ diz ser imprescindível a adoção de medidas concretas de acompanhamento e verificação, possivelmente in loco, desses fatos e outros correlatos.

“A situação atual exige, dessa forma, uma atuação coordenada e imediata, de modo a garantir a observância dos deveres funcionais e a preservação da integridade
das instituições judiciais”, diz.

Megaoperação policial

A megaoperação policial com 2.500 agentes teve  saldo de 117 suspeitos mortos. Segundo o governo do Rio, entre as vítimas, estão 9 chefes do Comando Vermelho de outras regiões que estavam na Penha no momento da operação.

Veja a lista de chefes mortos:

  • PP, chefe do tráfico no Pará;
  • Chico Rato, chefe do tráfico em Manaus (AM);
  • Gringo, chefe do tráfico em Manaus (AM);
  • Mazola, chefe do tráfico em Feira de Santana (BA);
  • DG, chefe do tráfico na Bahia;
  • FB, chefe do tráfico na Bahia;
  • Fernando Henrique dos Santos, chefe do tráfico em Goiás;
  • Rodinha, chefe do tráfico em Goiânia (GO);
  • Russo, chefe do tráfico em Vitória (ES).

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