O ciclone extratropical que provocou estragos no Sul do país começou a se afastar para alto-mar, mas os ventos continuam fortes na região e ainda há risco para novos transtornos, segundo as Defesas Civis de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.
A Defesa Civil de Santa Catarina informou que, até quinta-feira (11), os ventos seguem intensos em todo o estado, com rajadas que podem chegar a 80 km/h, oferecendo risco moderado a alto para destelhamentos, quedas de árvores, danos à rede elétrica e outros impactos.
No litoral, o mar deve permanecer agitado, com ondas entre 2 e 4 metros, aumentando o risco de ressaca. Na terça-feira (9), um casal e um bebê foram encontrados sem vida após as fortes chuvas que atingiram a cidade de Palhoça.
A recomendação é evitar áreas com árvores e postes, buscar abrigo durante rajadas, não navegar ou praticar esportes no mar e não caminhar na orla quando ondas atingirem áreas de circulação.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu uma série de alertas de risco moderado para deslizamentos pontuais nas cidades de:
- Sapucaia do Sul
- Três Forquilhas
- Maquiné
- Lajeado
- Teutônia
Todos os avisos são válidos até a manhã de quinta (11). A recomendação é evitar áreas de risco e acionar 190 ou 193 em caso de emergência. Municípios gaúchos registraram estragos após um temporal, na noite de segunda-feira (8).
A Defesa Civil do Paraná e o Simepar monitoram novas tempestades que podem atingir o estado entre sexta (12) e sábado (13), especialmente nas regiões Oeste, Noroeste e Norte.
O alerta é para tempestades pontualmente severas, com chuva forte em curto período, granizo, descargas elétricas e rajadas intensas de vento.
Segundo a Climatempo, apesar do predomínio de sol ao longo do dia nesta quarta, novas instabilidades devem avançar pelo Sul, com pancadas moderadas a fortes.
As rajadas de vento podem variar entre 51 e 70 km/h na metade leste do RS e litoral de SC, e chegar a 90 km/h no litoral norte gaúcho e sul catarinense.